Entrevista: Carlos Vogt e a espiral da cultura científica

Da comunicação entre pares até a ampla divulgação científica para a sociedade.

Mesmo que a passos curtos, a conscientização de que comunicar a ciência de forma eficiente não só para pares de um campo do conhecimento, mas também para toda a sociedade tem se ampliado no Brasil.

Isso é perceptível pelas iniciativas públicas ou institucionais no momento de concessão de recursos, sendo que já há editais que exigem dos bolsistas a divulgação científica sobre os resultados da pesquisa para a sociedade no geral, além de programas de incentivo ao jornalismo científico como o Mídia Ciência da Fapesp ou ainda a aba de “popularização da ciência” no Currículo Lattes, que mesmo sem ter peso já é um sinal de preocupação do CNPq sobre o tema; só para citar alguns exemplos.

Outro ponto importante para a democratização do conhecimento para a sociedade é a institucionalização de cursos de excelência sobre jornalismo científico e divulgação científica, como os oferecidos pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor/Unicamp).

Essas pós-graduações multidisciplinares são referência na América Latina e dão base para que mais ações de comunicação da ciência cresçam no Brasil, explica Carlos Vogt, linguista, poeta e professor emérito da Unicamp que em sua longa história na instituição colaborou com a inauguração do Labjor.

No entanto, com tantos termos sobre “popularização da ciência”, “alfabetização científica”, “comunicação entre pares”, “revistas científicas” entre outros que circulam também se gera dúvidas sobre o que é exatamente a comunicação da ciência e se ela interfere na produção científica. Nesse balaio de iniciativas e termos, um conceito que tenta abranger todas essas ações e entender como cada uma delas se relaciona é o da espiral da cultura científica, apresentado por Vogt em artigo da revista Public Understanding of Science.

A espiral da cultura científica é usada como uma metáfora que torna visual as manifestações e interações da comunicação da ciência na sociedade. Assim, ela agrega desde os diálogos e debates realizados em eventos, associações científicas e anais de eventos até a divulgação que atinge toda a sociedade, como a que ocorre nas seções de ciência dos jornais, vídeos no YouTube, podcasts e em blogs de ciência (como este que você lê).

Isso porque em cada quadrante da espiral ocorre um modo de comunicação diferente. Pois conforme a espiral da cultura científica caminha pelos quadrantes ela atinge um público maior e com outros objetivos.

Espiral da cultura científica desenvolvida por Carlos Vogt
(Imagem: Reprodução da espiral da cultura científica desenvolvida por Vogt)

Resumindo, o  primeiro nível seria o da própria produção e difusão da ciência, aquela realizada entre pesquisadores do mesmo campo científico com a publicação de trabalhos e artigos.O segundo quadrante, é aquele no qual a comunicação ocorre como educação na intenção de formar pessoas qualificadas sobre algum assunto, como nas graduações e pós-graduações.

A espiral circula e no próximo nível aumenta um pouco mais o seu público de diálogo, então no terceiro quadrante estão as manifestações em museus e feiras de ciência, mas sem a intenção de formar pesquisadores. Seu último nível está a divulgação mais abrangente e disponível para todos em forma de livros, filmes, músicas e matérias jornalísticas sobre ciência.

Ao retornar para o eixo inicial, o movimento continua, mas sempre com uma amplitude maior. Isso porque a sociedade se modificou com os conhecimentos incorporados e a ciência passa a ter novos objetos de análise para continuar evoluindo:

Espiral da cultura científica desenvolvida por Carlos Vogt, em movimento
(Gif: Observe que a espiral sempre se amplia conforme caminha pelos quadrantes)

Para entender melhor o que é a espiral da cultura científica e porquê todos os níveis da comunicação são essenciais para o desenvolvimento da ciência e também da sociedade brasileira, conversamos com o autor da teoria, Carlos Vogt, para entender melhor as manifestações da comunicação e divulgação científica. Confira o nosso bate papo!

Por que é importante comunicar a ciência?

Porque a comunicação, assim como outras áreas da ciência, é um espectro que permite a consolidação do conhecimento científico como fenômeno social. Para que isso aconteça, é fundamental que haja compartilhamento, que haja formas de contato permitindo esse conhecimento produzido em condições específicas saiam do ambiente restrito de sua produção e comece a circular na forma de uma comunicação, que tende a ampliar o universo do auditório no qual ele circula.

O que isso significa exatamente?

Significa, em primeiro lugar, que além do conhecimento em si, o aspecto fundamental para que a ciência se manifeste como instituição própria é da comunicação da ciência. E isso se dá pela espiral da cultura científica, dentro desse processo de ampliação do que eu estou chamando de audiência ou de auditório deste conhecimento.

A espiral é uma forma de visualizar o caminho percorrido pela cultura científica, portanto, ela teria quatro quadrantes, sempre retornando para o eixo inicial. Para entendermos melhor, o senhor pode explicar cada um dos quadrantes e como a comunicação se manifesta nesses espaços?

Sim, falando didaticamente, você tem o ponto de partida no eixo da espiral que é o fenômeno da produção do conhecimento. A produção do conhecimento pode ocorrer sob a forma de uma reflexão, no desenvolvimento de uma equação matemática ou física, ou ainda como um experimento em laboratório. É o momento crucial que constitui as descobertas e modificações do conhecimento. O primeiro nível da cultura científica acontece quando isso é posto em comunicação com outros pesquisadores, que não participaram necessariamente desse momento da própria descoberta ou desenvolvimento do conhecimento. E quem são os outros? São aqueles capazes de falar a mesma linguagem na qual esse conhecimento é expresso. Eles compartilham um mesmo código (conhecimento), são capazes de acessar a mesma linguagem para entender. E entendendo aquilo que é dito concordar, discordar, acrescentar, modificar… Começa, desse modo, a dar a realidade social ao conhecimento que neste primeiro quadrante da espiral vai se manifestar em ambientes ainda restritos, mas já maiores do que de quando houve a descoberta.

A produção científica como ponto de partida da espiral de Vogt: exemplo de comunicação entre pares com periódicos
(Imagem: Exemplo de comunicação científica entre pares com periódicos)

Ou seja, no primeiro quadrante ocorre a comunicação entre pares, certo? E quais exemplos temos dessa interação?

Essa comunicação é expressa em publicações, revistas científicas e em congressos de especialistas. O que significa portanto que a condição fundamental para a comunicação científica, neste momento, é o domínio comum do mesmo código. Para entender tem que conhecer o código, isso significa você falar entre pares. Falar entre pares já é um processo que a comunicação científica é fundamental.

Mas a espiral continua em movimento. Qual é o segundo quadrante que ela domina?

Esse é um espaço que amplia o auditório já, que é o momento do ensino da ciência. Quando, teoricamente, aqueles que sabem vão passar o conhecimento para os que não sabem. E essa comunicação é chave não só como forma de ampliação do auditório, portanto de socialização do conhecimento, mas também a de formação de modo que pesquisadores dentro do processo educacional também se tornem emissores de novos enunciados, de novas descobertas, da formulação de novos conhecimentos e assim por diante. Esse segundo quadrante é um ambiente um pouco maior, abriu mais a espiral. Mas por quê? Porque você não está falando apenas entre cientistas, você está falando entre cientistas e não cientistas que poderão, eventualmente, vir a ser cientistas ou incorporar os conhecimentos como forma de desenvolvimento da sua cidadania. Ou seja, em primeiro momento você tem uma linguagem da ciências altamente codificada e no segundo uma linguagem cuja característica básica é ser didática. É preciso que você ensine, e para ensinar é preciso buscar as formas que criem não só a empatia entre os interlocutores, mas formas de comunicação adequadas para que a pessoa (ou aluno) que não saiba comece a vir a saber.

Segundo quadrante da espiral, o ensino da ciência
(Imagem: Quadrinhos Cientirinhas produzidos por Dragões de Garagem para descontrair e iliustrar a universidade, onde ocorre a comunicação do 2º quadrante)

Se eu andar mais com a espiral e cair no terceiro quadrante o que vou encontrar?

Esse é um movimento que do ponto de vista da comunicação sempre vai ampliar ainda mais o auditório. Você já não está só falando para alunos e futuros pesquisadores, mas está falando para o cidadão em geral que tem curiosidade. E detalhe: você está falando de modo que ele consiga acessar e compreender esse conhecimento. Desse modo você deve desenvolver um sentimento de empatia, um sentimento afetivo, amoroso em relação ao conhecimento científico. Em outras palavras, são todas as ações que estão voltadas para um público interessado, como os prêmios científicos, as feiras de ciências, os museus, enfim… Todo esse conjunto de atividades que visa formar o AMADOR DE CIÊNCIA. E amador da ciência em todo sentido, daquele que não é profissional da ciência e daquele que AMA a ciência.

Terceiro quadrante: acesso e compreensão do conhecimento pelo cidadão comum
(Imagem: Exemplo de museu de ciência do 3º quadrante)

Adorei a expressão! Mas agora se seguirmos pela espiral, chegamos no último quadrante. Que comunicação se manifesta aqui?

O movimento seguinte é um parente muito próximo do amador da ciência, mas é um movimento que amplia totalmente o auditório. Aqui o auditório é a sociedade toda. É o momento de comunicar a ciência sob a forma de divulgação, como o jornalismo científico que se pratica nos jornais, ou ainda com a produção de livros de divulgação científica, escritos por autores cientistas que procuram transformar a linguagem codificada do primeiro quadrante para uma linguagem, digamos… Comum. Capaz de transformar conceitos lógicos expressos em uma linguagem hermética em um conceito “sensíveis”. Esse movimento é a que vai do conhecimento científico mais restrito (entre pares) para uma expressão poética da ciência que é aquele que se dá buscando traduzir os conhecimentos nas formas de metafóricas ou imagens.

Para deixar claro, dentro da espiral da cultura científica, os dois primeiros quadrantes são comunicação e os dois últimos são divulgação?

Tudo é comunicação! A comunicação é nosso conceito matriz aqui. A divulgação é um espectro da comunicação (continua sendo comunicação), mas visando atingir o público mais amplo do qual falamos, não se dialoga só para pares na divulgação. O jornalismo científico, que atinge toda a sociedade no último quadrante por exemplo, é uma forma de divulgação dentro da comunicação. Observe que aqui, o conceito mais específico é o jornalismo científico, que se difere de outras manifestações de divulgação porque é praticado segundo os padrões de jornalismo. Mas tudo isso ainda é comunicação.

Toda manifestação de jornalismo científico é uma divulgação científica, mas nem toda divulgação científica se manifesta na forma de jornalismo
Toda manifestação de jornalismo científico é uma divulgação científica, mas nem toda divulgação científica se manifesta na forma de jornalismo
Entendi. Ainda falando sobre a espiral, depois que passamos pelos quadrantes, retornamos para o eixo inicial, mas o movimento da espiral é contínuo, permanece se ampliando. Nesse deslocamento, como que a divulgação mais ampla (do quarto quadrante) ajuda na produção científica e comunicação entre pares? O que ocorre quando voltamos para o eixo inicial?

Imagine o movimento da espiral. A espiral partiu da produção e difusão da ciência, foi para o ensino da ciência para formação, depois para o ensino para a ciência e a divulgação científica. Como você disse, a espiral volta ao mesmo eixo, mas não no mesmo ponto que iniciou o deslocamento da espiral. Essa diferença significa exatamente as transformações sociais que devem ter acontecido no processo e como consequência da comunicação científica. Imagine que a sociedade tenha se modificado ao incorporar esse conhecimento. Quanto mais esse conhecimento científico estiver incorporado, vivenciado, mais essa sociedade se sente em condições de participar da dinâmica do processo de comunicação da ciência e colaborar com a produção. Como? Como cidadãos, por exemplo. Onde? Na governança da ciência. O que é governança da ciência? São sistemas que dizem na sociedade para onde a ciência deve ir, onde colocar recursos, quais linhas de pesquisa seguir… Tudo isso que até um determinado momento era decidido ou pelo próprio cientista ou pelo cientista e governante isoladamente. Com a sociedade modificada, isso passa a ser discutido e decidido em fóruns com participação cidadã. Mas tudo isso requer essa capacidade de comunicação constante e eficiente, capaz de permitir que um cidadão não cientista seja capaz de entender o que está acontecendo e chamado a participar dos processos de decisão de forma crítica. É uma forma de democratizar o conhecimento. Então, a comunicação é o grande fenômeno que permite que a ciência se consolide e se mova, evolua.

E com a sociedade se modificando, cria-se novos objetos de pesquisa para mais descobertas e a produção científica não estagne.

Sem dúvida. É uma descoberta que provoca outra. Uma comunicação que provoca outra. Um desacordo que vai provocar um debate científico com provas e contraprovas para tentar falsear uma descoberta e a testar para se adequar e assim por diante. Todo fenômeno do conhecimento científico está visceralmente ligado ao fenômeno da comunicação.

(Imagem: Reprodução da espiral da cultura cientifica exposta por Carlos Vogt)

Ainda sobre cultura científica, em seus textos o senhor menciona que cultura científica é um termo mais adequado frente a tantas designações para falar de comunicação da ciência, como popularização e vulgarização da ciência. Por que há tantas designações? Quais são suas diferenças?

Os franceses adotaram, mais ou menos no fim do século XIX, o termo de vulgarização da ciência, que é o termo que se assemelha a popularização da ciência e que tem a ver com o processo de divulgação porque você populariza (ou você vulgariza) no sentido de tornar acessível ao entendimento comum. Frisando nesse aspecto da terminologia, quando você fala em popularização, você está de fato realizando um esforço de transformar uma linguagem extremamente restrita de poucos em uma linguagem aberta a todos. Em outras palavras, é como se você pegasse toda a linguagem em que é expressa a física em uma linguagem cotidiana.

E quais outros termos existem?

Então, os americanos desenvolveram o conceito de alfabetização científica, o scientific literacy, que é uma outra forma de tratar da mesma questão. Em outras palavras, partindo da ideia de que a sociedade é não alfabetizada em conhecimento científico, como é que você alfabetiza essa sociedade? A ideia é que a educação e a comunicação devem suprir esse déficit de conhecimento, então, surgem todas as campanhas para superar esse déficit, como se fosse de fato possível medir… Hoje, a questão da divulgação superou bastante esse conceito, digamos, quantitativo do déficit de conhecimento para ser crítico em relação à ciência. Por exemplo, não é porque você não joga futebol, que você não pode fazer crítica de futebol! É tão verdade isso que o Brasil inteiro faz isso (risos). Sendo assim, não é porque você não faz ciência profissionalmente que você não pode ser crítico em relação à ciência. Mas quais são os fundamentos de poder ser crítico sem ser cientista? É conhecer. Conhecer e saber do que se trata os assuntos.

São conceitos sinônimos da divulgação?

São sinônimos. Apenas que eles têm recortes específicos em diferentes países, motivados por esforços que se pretende atingir por esses conceitos. Mas esses conceitos são equivalentes.

Hoje vemos se intensificar as exigências para quem trabalha com ciência investir em iniciativas de divulgação científica também. Por exemplo, entre os últimos critérios para indexação e permanência de periódicos científicos na base SciELO (e aqui falamos de comunicação restrita entre pares), há um item indicando que as revistas devem se divulgar para sociedade no geral. Seria a divulgação uma estratégia para promover a comunicação entre pares e a consolidar a ciência, consolidar sua importância na sociedade?

Eu acho que ela é fundamental. Quanto mais o conhecimento é incorporado pela sociedade, mais ele adquira força para se expor sobre todos os aspectos e assim por diante. Pergunte-se, por exemplo, por que é que revistas como a Science e a Nature são revistas que ficam ali no limiar entre a comunicação científica e a comunicação social da ciência? O papel é exatamente fazer com que aquilo que é descoberto cientificamente seja comunicado na forma de um enunciado científico, mas também seja apreciado como conhecimento para a população. Ainda no exemplo da Science e da Nature, elas publicam um artigo, esse artigo é distribuído previamente à sua publicação formal para todas as agências noticiosas (como AlphaGalileo e EurekAlert!) que vão pautar os grandes jornais. Se você pegar a Folha ou Estadão, estão lá a Nature e Science, mas esses periódicos científicos se encarregaram de construir um mecanismo para se divulgarem e continuarem sendo lembrados na sociedade.

A divulgação também se mostra essencial para a promoção da ciência. Agora para finalizarmos nosso bate papo, o senhor participou de diversas iniciativas de fomento à divulgação científica no Brasil, como os cursos de especialização em jornalismo científico e mestrado do Labjor da Unicamp. O senhor pode contar um pouco da história e motivações desses cursos?

Eu penso que por muitos anos as ações de divulgação científica no Brasil foram ações institucionais e isoladas de alguns pioneiros que tiveram um papel muito importante. Por exemplo, a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) teve um papel fundamental nesse processo, com a criação de revistas de divulgação, como a Ciência e Cultura criada em 1949 por José Reis e sua militância durante anos e que hoje é produzida no Labjor. Mas o que aconteceu é que depois da II Grande Guerra, intensificou-se a institucionalização da ciência e também da divulgação científica. Então, quando nós criamos o Labjor em 1994, nós o criamos ainda sem ter enfatizado a linha da divulgação científica, que só ocorreu em 1997, que foi quando fizemos uma apresentação de um projeto de centro de excelência para o CNPq. Esse projeto já trazia o desenho daquilo que fazemos hoje, como as revistas de divulgação, programa de rádio e cursos. Criamos o curso de especialização em jornalismo científico, na sequência o mestrado em divulgação científica e pensamos em instaurar um possível doutorado na mesma área.

E depois de mais de 20 anos, que balanço das contribuições do Labjor o senhor faz para a promoção da ciência brasileira?

O fato é que esse processo veio contribuir para a consolidação da atividade dentro da vida acadêmica e fora dela também, porque passamos a formar profissionais da área, portanto, profissionais capazes de atuar academicamente com pesquisas e ensino sobre comunicação da ciência e também de profissionais capazes de atuar com jornalismo nas revistas, jornais, etc. Começamos a colocar pessoas qualificadas em toda parte. Isso é uma forma de atuação que tem a ver com o crescimento da institucionalização da atividade, que cresce e se fortalece com a formação de massa crítica, capaz de pensar no dia a dia. Ajudamos a fazer com que aquilo que era visto como uma atividade isolada de alguns abnegados, passasse a ser uma atividade focada da sociedade enquanto preocupação com o valor do conhecimento científico e o seu papel na sociedade.

(Vídeo: 20 anos do Labjor Unicamp)

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